segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Torneio FPT - Play Tennis

O Play Tennis sediará mais um torneio da FPT em sua unidade do Morumbi no meses de Março e Abril. Após o sucesso dos torneios realizados em 2011, voltamos para mais um.

As categorias que serão disputadas nesse 1o semestre são:

24F / 24MA / 24MB / 24MC / 34F / 34MA / 34MB / 34MC - Início 24/03 (inscrições até 13/03)

10F / 12F / 14F / 16F / 16MA / 16MB / 16MC / 18F / 18MA / 18MB - Início 31/03 (inscrições até 20/03)

10M / 11MB / 12MA / 12MB / 12MC / 14MA / 14MB / 14MC - Início 07/04 (inscrições até 27/03)

A taxa de inscrição é de R$67,00. O torneio será realizado no Play Tennis do Morumbi - Av. Giovanni Gronchi, 3399. Telefone para contato é o (11) 3744-7075.O hotel sugerido para jogadores que venham de fora de São Paulo é o The Hill. Ele fica a alguns quarteirões do Play Tennis, na Av. Giovanni Gronchi, 5201 - Telefone: (11) 3749-6788.

As chamadas começam a partir das 08h aos sábados, domingos e feriados e a partir das 19h durante a semana.

Não perca, faça sua inscrição!

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Impressões Brasil Open 2012

Semana passada eu talvez tenha vivido a melhor semana, tenisticamente falando, de toda minha vida. Nunca tive a oportunidade de viajar para grandes torneios e o Brasil Open 2012 foi até o momento, meu Grand Slam.

O Brasil Open que por 11 anos foi disputado na Costa do Sauípe, finalmente veio para a capital do tênis no país. O ginásio do Ibirapuera em São Paulo recebeu um enorme público para prestigiar os grandes nomes do tênis mundial que estiveram presentes na competição.

Para tentar não alongar muito esse post, serei breve nas minhas impressões sobre o evento em si.

CONFIRA AS FOTOS DO TORNEIO - PARTE 1 | PARTE 2

A Kock Tavares está de parabéns! Demorou, mas a decisão de trazer o evento para São Paulo se mostrou mais do que acertada. O Brasil Open entrou numa nova era. As arquibancadas as moscas do Sauípe deram lugar a assentos cheios no Ibirapuera que chegaram a quase 10mil pessoas nas semis e final. Mesmo na segunda-feira, a sessão noturna já tinha um número considerável de espectadores para um 1o dia. Sexta-feira à noite, sábado e domingo foram espetaculares. A energia do público e sua torcida por Bellucci foi algo emocionante.

Os esforços da Kock em trazer nomes importantes foi bem sucedida. Nalbandian, Gonzalez, Ferrero, Simon, Verdasco e Bellucci engrandeceram o torneio e fez muita gente comparecer para assisti-los.

A cobertura televisiva dessa edição também foi diferenciada. Foram quatro emissoras transmitindo os jogos, sendo um canal aberto. Ainda assim, com tantas possibilidades de assistir pela TV, o Brasil Open esse ano levou um público recorde de 45mil pessoas durante os 7 dias de evento.

Apesar do evento brilhante e de seu sucesso, há sempre coisas que precisam ser melhoradas. As críticas abaixo são opiniões pessoais e espero que sejam vistas como críticas construtivas, até porque quero ver esse torneio melhorar e crescer a cada edição.

O ginásio do Ibirapuera melhorou com a reforma? Sim, mas continua sendo muito pobre para uma cidade como São Paulo. Qualquer universidade americana meia boca tem um ginásio melhor do que o nosso (sei que isso não tem a ver com a Kock Tavares, mas sim com a prefeitura). O calor lá dentro foi intenso, faltam telões para assistir os replays e para que brincadeiras sejam feitas com público que sempre adora aparecer no telão. Enfim, há muito o que melhorar no ginásio e no complexo em si.

Uma única lanchonete para atender todo o público foi um erro. O posto de gasolina em frente ao ginásio, e o McDonald's a um quarteirão viviam lotados, já que a fila na lanchonete do ginásio era enorme, especialmente nos intervalos dos jogos. Não só é desagradável deixar o complexo para poder comer, mas como o torneio deixou de faturar. Para quem passa o dia inteiro lá como eu fiz, pagar R$5,00 num salgadinho ou num crepe de massa com massa é pesado.

Brasileiro tradicionalmente não é muito bom de entretenimento em eventos esportivos. Colocar músicas nos intervalos dos jogos e fazer uma ou outra brincadeira não é suficiente. Algumas vezes chegávamos a esperar mais de uma hora entre um jogo e outro, é preciso fazer mais, dentro e principalmente fora do ginásio.

A "vila" com os stands podem e devem auxiliar nesse entretenimento durante o torneio e não apenas ficarem lá para os patrocinadores mostrarem seus produtos. Ativações que envolvam o público poderiam ter sido feitas com mais afinco. Um telão fora do ginásio com uma pequena praça de alimentação pode ajudar a criar um clima legal também fora da quadra, bem como ajudar o público a consumir mais.

O caminho para o ginásio Mauro Ribeiro foi um dos pontos negativos do torneio. Cheio de lama, caminho esburacado, entulho dos lados, carros parados no meio do caminho, enfim, deixou uma impressão ruim. O ginásio em si é bem antigo e as grades de proteção não proporcionaram a melhor das visões, mas atendeu seu objetivo.

Não quero que esse post pareça só de críticas, até porque eu amei o torneio. Dos três dias que eu havia planejado de assistir aos jogos, acabei indo seis, não comparecendo apenas no domingo da final. Inúmeras vezes escrevi no twitter que quem não estava lá, estava perdendo um senhor torneio, e de fato perdeu. Foi uma semana muito especial e inesquecível. Foi uma tremenda oportunidade de assistir excelentes jogadores de perto, tirar fotos com eles (essa facilidade de acesso aos jogadores foi um dos pontos fortes do torneio) e até mesmo bater papo com alguns.

Para encerrar, gostaria de parabenizar Lui Carvalho, gerente geral do torneio e toda a equipe da Kock Tavares por terem trazido o torneio a São Paulo e terem feito um belíssimo trabalho na organização do evento. Foi realmente um marco que faz todos sonharem com um torneio ainda maior em 2013!

E parabenizar o público que acreditou, apostou na idéia e compareceu em peso fazendo uma bela festa mesmo no meio do carnaval! Vamos lotar o ginásio ainda mais ano que vem!